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Dor no pênis, localizada na uretra após urinar ou ejacular?
Dor atrás do escroto, em região perineal?
Piora da dor quando fica sentado muito tempo?
Vontade ir no banheiro urinar várias vezes ao dia, inclusive à noite?
Por vezes dói dentro do ânus, dando sensação de nó?
Se você respondeu a maioria destas perguntas de forma afirmativa, você pode estar com uma uretrite!
Se você respondeu a maioria destas perguntas de forma afirmativa, você pode está com uma uretrite! Mas calma, neste caso não estamos falando de uma uretrite infecciosa, que pode ser causada por bactéria como a Clamídia ou outra infecção sexualmente transmissível. Porém, para descartar essas possibilidades infecciosas, é importante realizar uma consulta médica, exames e testagens, especialmente se teve uma relação sexual desprotegida (sem o uso da camisinha), não importa sua sexualidade, que tipo de coito fez (vaginal ou anal), quem é sua parceria sexual e o status da sua relação.
Bom, mas o que uma uretrite tem a ver com dor pélvica crônica? Quando a uretrite, com aqueles sintomas referidos lá em cima, não é de causa infecciosa e está se manifestando há mais de 6 meses, a consideramos uma dor pélvica crônica.
Dor pélvica crônica é um termo guarda-chuva para designar dor crônica na pelve não infecciosa, que pode ser de origem urológica (como próstatite, uretrite ou cistite), proctológica (anismo, proctaldia fugaz dentre outras), nervosa (neuralgia do pudendo, por exemplo) e até de origem muscular, como nos casos da síndrome do lavantador do ânus. Independente da origem, a dor pélvica crônica cursa com distúrbio da musculatura do assoalho pélvico, gerando dor e excesso de tensão muscular locais, intensificando e retroalimentando a dor na pelve, períneo ou genitália (pênis, escroto e testículos).
Em alguns casos a dor pélvica de origem urológica e muscular tendem a manifestar sintomas urinários, como vontade repentina e muito intensa de ir urinar, mas geralmente com volumes urinários baixos, jato urinário fino, picotado ou gotejante, dificuldade de começar a urinar e esvaziar completamente a bexiga, idas muito frequentes ao banheiro durante o dia e mesmo à noite, etc. Chamamos esses quadros de síndrome, por poderem apresentar vários sintomas associados. Por tanto, a dor pélvica crônica, vem sempre associada desse quadro sindrômico, que majoritariamente apresenta distúrbio do assoalho pélvico.
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Observou quadro de vermelhidão na glande e que coça? E esse mesmo aspecto já apresentou também no prepúcio? Tem apresentado pequenos cortes na pele do prepúcio quando tem algum atrito local que atrapalham sua vida sexual?
A fisioterapia é uma excelente opção terapêutica para o tratamento da dor pélvica crônica! Porém a fisioterapia realiza seu próprio diagnóstico, baseado nas estruturas afetadas.
Dentro das causas de DOR PÉLVICA CRÔNICA tem a neuralgia do pudendo. Pudendo é o nome de um nervo que inverva várias estruturas pélvicas como músculos, vísceras e até órgão sexual.